As práticas tradicionais e hegemônicas da filantropia, que acabam por determinar agendas, movimentos que devem ser apoiados, soluções e modos de relatar resultados, precisam ser repensadas para de fato fortalecer a sociedade civil e contribuir para a transformação social, valorizando conhecimentos e saberes de territórios e comunidades nesses processos.
O Brasil vem avançando progressivamente na desconstrução de práticas coloniais a partir da promoção da agenda da filantropia comunitária e de justiça social com ênfase no reconhecimento de minorias políticas.
Esse modo de fazer filantropia pressupõe transformar as relações de poder, evitando a imposição de soluções de cima para baixo e reconhecendo os ativos das comunidades em busca de soluções próprias para os problemas existentes e na construção de um bem comum maior.
Esse é o tema de uma das mesas do Seminário de dez anos da Rede de Filantropia para a Justiça Social, que acontece de 20 a 21 de setembro em São Paulo.
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